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HÓQUEI – “Garra, empenho e concentração” no ataque à fase final do Campeonato Nacional Indoor seniores masculinos

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Fernando Ribeiro, treinador do Sport Club do Porto, promete que a sua equipa vai evidenciar “garra, empenho e concentração” no ataque à fase final do Campeonato Nacional Indoor seniores masculinos que decorre no próximo fim de semana, 31 de janeiro e 1 de fevereiro, na Nave Desportiva de Espinho.

Depois do 4º lugar obtido pelo Sport na fase intermédia que decorreu no fim de semana passado em Cascais, o técnico do Sport aponta as expectativas para a nossa equipa em entrevista ao site da Federação Portuguesa de Hóquei.

FPH: No seu entender, como correu a fase de apuramento para a sua equipa? Foram atingidos os objetivos delineados?
FR: A Fase de apuramento apesar de alguns percalços e das dificuldades do clube por não possuir infra estruturas próprias que nos permitam competir no sala em pé de igualdade com as restantes equipas do norte acabou por correr bem. Conseguimos o apuramento para jogar a pool de cima na fase intermédia, objectivo cumprido. Não quero deixar passar esta oportunidade para agradecer publicamente á AAE, ADL, CFUL e JHC e aos seus dirigentes pela colaboração com o Sport CP disponibilizando os seus pavilhões para que o nosso jogo em casa com cada um dos adversários fosse realizado nos seus recintos sem custos para nós. Foi uma grande ajuda dos nossos colegas de competição que enaltece o espirito de colaboração e entreajuda que neste momento felizmente existe no Hóquei Português.

FPH: Que balanço faz da Fase Intermédia?
FR: A fase intermédia tem duas vertentes. A desportiva e a de preparação da equipa. A desportiva não correu totalmente bem pois claramente deveríamos ter conseguido outro resultado no último jogo. A vertente de preparação correu muitíssimo bem. Levamos 14 jogadores, conseguimos rodar a equipa, conseguimos perceber claramente onde já estamos a um nível aceitável e onde temos de rectificar. Esse é o trabalho da semana, tentar minimizar os aspectos menos bons.

FPH: Que objetivos traçaram para a Fase Final?
FR: Objectivo mínimo claro, disputar o jogo de 3º e 4º lugar. Temos a noção que não estamos ao nível do ADL e da Carris e que uma AAE a 100% teoricamente nos é superior, mas cada jogo é um jogo e vamos entrar jogo a jogo tentado ganhar. Quem sabe alguém tem ali uns 40 minutos maus e nós uns perfeitos.

FPH: Que dificuldades esperam encontrar e que estratégias definiram para as ultrapassar?
FR: As dificuldades são as de sempre. Numa fase final todas as equipas começam com zero pontos, pelo que no início do 1º dia todos têm as mesmas aspirações. Sabemos que o facto de termos conseguido a qualificação para a pool de cima na fase intermédia e de termos deixado uma imagem positiva leva a que olhem para nós, não como a equipa “dos meninos simpáticos que até jogam benzinho“, e nos encarem como um adversário a ter em conta. Isso dificultará a nossa tarefa mas vamos tentar ultrapassar as mesmas. A estratégia é simples, jogar para ganhar todos os jogos, com garra, empenho e concentração.

FPH: Para si, qual o adversário que poderá estar melhor preparado?
FR: Simples, ADL e Carris em pé de igualdade, a AAE como sempre também tem aspirações e todos os outros correm por fora. Agora há que ter em conta que esta fase final não tem meias finais, pelo que um jogo mau na fase de grupos pode deitar tudo a perder para um dos candidatos e abrir uma janela de oportunidade a um outsider.

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