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REMO – Assembleia Geral da Federação pede renúncia do Presidente e elege Comissão Administratriva

Realizou-se ontem em Soure, a Assembleia Geral Extraordinária da Federação Portuguesa de Remo, que tinha como Ordem de Trabalhos a "Avaliação da Situação Atual da FPR", nomeadamente o pedido de insolvência a decorrer no Tribunal Cível de Lisboa, e "Medidas a Tomar".

A reunião decorreu com elevação e normalidade, mas demonstrou sem margem para dúvidas que a Comunidade do Remo quer o afastamento imediato da Direção e em particular do seu Presidente Rascão Marques, que se encontra há anos, ilegalmente em funções, já que não foram realizadas as eleições mandatárias pelo Novo Regime das Federações Desportivas.

A AG é composta por delegados, eleitos nuns casos e nomeados noutros, representantes de Associações Regionais, Clubes, Árbitros, Treinadores e Atletas da modalidade provenientes de todo o país.

O resultado da referida AG é que a larga maioria dos delegados aprovou a moção que segue abaixo e em anexo, que é claríssima quanto à vontade democrática da Comunidade do Remo Nacional: Afastamento da Direção, Constituição de uma Comissão Administrativa com um mandato claro, que se constitua como verdadeira Junta de Salvação, e Notificação dessas decisões a todos os interessados.

Na sequência da aprovação da Moção, foi eleita por 26 votos a favor, 9 abstenções e 5 nulos, uma Comissão Administrativa composta por sete elementos, sendo presidida por um ex-Secretário de Estado do Desporto e ex-Presidente da AG da FRP, Dr Joaquim de Sousa, e seis vice-presidentes, (sendo 3 em representação das associações regionais de remo, e 3 personalidades com perfil técnico, sendo um economista, um especialista em direito desportivo e um especialista em insolvências).

Está agora, a comunidade do Remo, composta por milhares de pessoas de todo o país à espera que o senhor Rascão Marques apresente a sua renúncia ao cargo, a fim de que possa ser negociada pela Comissão Administrativa, a salvação de uma Instituição quase centenária, dado que se encontra marcada uma audiência de Julgamento de Insolvência, e a atual equipa não tem qualquer legitimidade nem credibilidade para negociar o que quer que seja, já que é a única culpada pela situação a que se chegou. Acontece que tanto quanto parece, a Direção atual pode nem sequer possuir quórum de funcionamento dadas as diversas demissões que se têm realizado, mas tal foi impossível de apurar durante a Assembleia Geral já que a Direção não conseguiu provar quem são os membros eleitos que ainda se encontram em funções.

As Direções da Associações Regionais de Remo em atividade em Portugal

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